A CABALA é um conhecimento revelado não pela busca mental ou intelectual, mas pelo despertar da consciência da essência de todas as coisas. A sua prática propicia a reintegração do homem com a natureza e com a fonte divina, como um cordão umbilical ligando-nos de volta à origem sagrada da união.
Por meio do estudo e de práticas cabalísticas, desobstruimos o canal de recepção e tornamo-nos mais receptivos a tudo o que o UNIVERSO generosamente se dispõe a nos dar: alegria, energia, saúde, amor, prosperidade, o necessàrio para a nossa plena realização pessoal.
A Cabala é um instrumento que liga-nos à terra e ao universo. Deste modo, passamos a manifestar os atributos divinos latentes na vida prática, ampliando assim, o nosso poder pessoal, sabedoria, capacidade amorosa, confiança, entre outros. Sendo a unidade (união com tudo e com todos) o principal propósito da nossa existência, ao entrarmos em contacto com esse conhecimento universal, ocorre uma expansão da consciência e abertura em todas as áreas da vida. A Cabala é um óptimo recurso para esta transformação, permitindo o despertar do ser (essência).
Este processo de abertura ocorre não de um modo màgico mas através do estudo, de treinamentos progressivos e por meio de práticas cabalísticas que incluem não só meditações, mas técnicas milenares importados pelos Cabalistas do norte do continente africano, entre outros conhecimentos.
A conjuntura actual em que vivemos, a nível planetàrio, é de uma forte fixação egocêntrica. Muitos estão fortemente encarcerados em padrões do ego ou do eu inferior. A tarefa da Cabala possibilita, precisamente, por meio de ensinamentos e técnicas, que o indivíduo se desidentifique dos seus pensamentos e acções que o limita para depois voltar a aliar-se à sua origem divina. Dessa aliança, ao ligar-se novamente ao seu ser essencial, o homem passa a reconhecer os verdadeiros anseios da sua alma, a cumprir o seu propósito de vida e a expressar as suas qualidades e potenciais que se propôs a manifestar na Terra antes do seu nascimento.
Assim, com a transformação do ego negativo em consciência espiritual, o homem passa a ser um atractivo positivo, recebendo tudo que é necessário para a realização dos seus propósitos e para a sua felicidade. Ao expressar o ser essencial e ao cumprir o seu destino divino, ele contribui para a harmonização do todo.
A Cabala não tem nenhum envolvimento religioso, ainda que reconheça a importância da sobrevivência da Torah. Mas é importante esclarecer que a cabala não está ligada somente ao misticismo judaico. A sua origem é egípcia. Entretanto, a sua busca é espiritual e não religiosa. O judaísmo conservou parte desta antiga sabedoria, mas há muitos conhecimentos que não foram acoplados à cabala judaica.
A Cabala antecede a qualquer religião ou teologia. É muito mais do que um sistema filosófico intelectualmente estimulante. É uma descrição precisa da natureza aliada à realidade espiritual e física – e é um complemento completo de métodos poderosos e práticos para realizar metas valorosas dentro dessa realidade. De forma simples, a Cabala proporciona-lhe as ferramentas necessàrias para alcançar realização, satisfação, plenitude e, por conseguinte, trazer a Luz do Criador na sua vida. É a maneira de adquirir a paz e a alegria que quer e merece no próprio âmago do seu ser.
Para finalizar, insisto que se retenha desta apresentação sintetizada do que é a Cabala a propria noção do significado da palavra Cabala\KABBALAH: é o processo de desobstrução do canal de recebimento. Cabala significa kibel em Hebreu, ou seja, receber.
E é através da luz que recebemos e todos os seus atributos divinos para que possa ser enraizada\interiorizada na fisicalidade e compartilhada para que possamos viver o paraíso na terra.
A Cabala, ou ciência tradicional dos hebreus, poderia ser chamada de matemática do pensamento humano.
É a álgebra da fé.
Resolve mediante equações todos os problemas da alma, isolando as incógnitas.
Dá às ideias a sensatez e a rigorosa exactidão dos números.
Toda a ciência da Kabalah está contida nas 32 vias e nas 50 portas.
que repousa sobre a sabedoria imutável (Chochmah)
e a inteligência criativa (Binah)
Nele, estão a bondade (Chesed)
e a justiça (Geburah)
que são o ideal da beleza (Thipheret).
Nele estão o movimento sempre vitorioso (Netzah)
e o grande repouso eterno (Hod).
Sua vontade é uma criação contínua (Jesod)
e seu reino (Malcuth) é a intensidade que povoa o universo.
Grato pela visita!
Para mais informações ver os seguintes links:
Shalom
2 comments:
Pela primeira vez, caro Filipe, não concordo. Talvêz por mera ignorância da minha parte, mas a vida e a contingência intensiva a que ela, a vida, me tem sugeitado, leva-me a crer que tudo não passa de um blá-blá continu-o feito apenas pelos oponentes para fazer o "boi" (ver Zé Povinho), dormir. Não nasci hoje nem sequer ontem, já por mim passaram muitas luas que me mostraram que o Deus Natureza é a própria Natureza que mal ou bem nos faz respirar até que a terra que a faz vegetar (a natureza), nos sofoque com o seu inevitável pêso frio e cruel.
Como diriam nossos ancestrais iguais, a vida "A água a deu, a água a tirou" e no fim, "tudo o Vento Levou"...
Um abraço, caro amigo.
Olá amigos,
Sem querer contradizer os dois, limito-me a sustentar que, efectivamente, o caminho do Homem na sua relação com os outros e o Mundo passa pela (re)descoberta e desenvolvimento da sua parte espiritual (que pode não coincidir, necessariamente, com a religiosa) e dos valores imanentes ao ser humano.
PS: A descrição está bastante interessante. Muito mais se poderia, no entanto, dizer...
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